País registra desabastecimento e escassez no mercado de medicamentos
- 13/07/2022
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O país está vivendo uma enorme escassez de medicamentos. A pandemia teve um impacto negativo neste cenário e prejudicou as importações de matérias primas de medicamentos.
Medicamentos como antibióticos, mucolíticos, anti-histamínicos e analgésicos, por exemplo, estão em falta em várias regiões do estado de São Paulo.
Segundo o Professor Fábio Ribeiro, farmacêutico e coordenador do curso de Farmácia do Centro Universitário das Américas- FAM, houve um aumento significativo da demanda por diversos medicamentos prescritos para tratamento de sintomas da Covid-19, como anti-inflamatórios, analgésicos e antitérmicos. Além disso, pacientes portadores de doenças crônicas tiveram que voltar a seguir à risca seus tratamentos com o receio de possíveis sequelas causadas pela contaminação pelo Sars-CoV-2.
Entre os dias 19 a 30 de maio, o Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo - CRF-SP realizou uma pesquisa entre os farmacêuticos do estado, obtendo quase 1200 respostas de profissionais e verificou que o principal motivo apontado para o desabastecimento foi a escassez de mercado.
Situações como alta demanda não esperada, falhas de fornecedores e preço alto impraticável também foram relatados entre os motivos para a falta de alguns remédios.
Outro ponto que merece destaque está relacionado aos antibióticos, que são medicamentos capazes de eliminar ou impedir a multiplicação de bactérias, por isso são utilizados para o tratamento dessas infecções.
“Na falta de algumas apresentações, com o intuito de minimizar este impacto, a recomendação é que o paciente deve conversar com o profissional prescritor, no caso o médico, e avaliar se há alternativas de outros antibióticos para aquele determinado tratamento”, explica o coordenador.
O paciente também pode solicitar ao médico a prescrição do nome genérico do medicamento, possibilitando ao farmacêutico efetuar a troca conforme a legislação.
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