Melo e Rojer param nas quartas de final do ATP 250 de Doha

  • 11/03/2021
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Melo e Rojer param nas quartas de final do ATP 250 de Doha

Jogo foi nesta quarta-feira (10) no Catar diante dos russos Karatsev e Rublev. Agora, dupla disputará o ATP 500 de Dubai na próxima semana

Março, 2021 – O mineiro Marcelo Melo e o holandês Jean-Julien Rojer – cabeças de chave número 4 - pararam nesta quarta-feira (10) nas quartas de final do ATP 250 de Doha, no Catar. Os russos Aslan Karatsev e Andrey Rublev marcaram 2 sets a 0, parciais de 6/2 e 6/3, em 59 minutos, para avançar no torneio. Agora, dupla segue para a disputa do ATP 500 de Dubai, a partir de segunda-feira (15) e, na sequência, estarão em Miami (EUA), para o primeiro Masters 1000 da temporada, a partir do dia 24 deste mês.

No primeiro set, Karatsev e Rublev quebraram no quarto game, 3/1, e com mais um break, no oitavo e último game, venceram por 6/2. No segundo, os russos conseguiram a quebra no sexto game, 4/2. Melo e Rojer tiveram chances de devolver o break no game seguinte, mas os adversários salvaram e mantiveram a vantagem para fechar em 6/3.

Este foi o segundo torneio que Melo e Rojer disputaram juntos desde o anúncio da nova parceria. Antes do Catar, jogaram o ATP 500 de Roterdã, na Holanda, parando na primeira rodada.

No ranking mundial individual de duplas divulgado nesta segunda-feira (8) pela Associação dos Tenistas Profissionais (ATP), Melo - que tem o patrocínio de Centauro, BMG e Itambé, com apoio da Volvo, Head, Voss, Foxton, Asics, Bolsa Atleta e Confederação Brasileira de Tênis - está em 12º lugar, com 5.970 pontos. Rojer aparece em 26º, com 4.160 pontos.

Recordista em títulos e semanas no topo do ranking – Recordista brasileiro em número de títulos, com 35 conquistas, e também em semanas no topo do ranking da ATP – 56 -, assim como em participações no ATP Finals – completou oito seguidas em 2020 -, Marcelo somou mais um recorde ao chegar a 500 vitórias, na estreia no ATP 500 de Washington, em julho de 2019, passando a ser o 35º jogador de todos os tempos a atingir essa marca.

Entre 2017 e 2018, Marcelo ficou 30 semanas – 25 consecutivas - como líder do ranking mundial individual de duplas da ATP (13 semanas em 2017 – terminando o ano como número 1 - e 17 semanas em 2018). Antes, ocupou a liderança pela primeira vez em 2015, por 22 semanas, também virando o ano na frente, e voltou ao primeiro lugar por mais quatro semanas a partir de maio de 2016. Único brasileiro na história a ser número 1 do mundo em duplas.

Em 2020, no México, no ATP 500 de Acapulco, o mineiro Marcelo conquistou o 34º título da carreira, o 14ª com o polonês Lukasz Kubot, e no mês de outubro, no ATP 500 de Viena somou o 35ª da carreira, 15º com Kubot. Pelo 14º ano consecutivo comemora no mínimo um título por temporada. Juntos, Melo e Kubot ganharam pelo menos um torneio por ano desde 2015.

Dos 35 títulos, todos em duplas, dois são Grand Slam – Roland Garros, na França (2015) e Wimbledon, em Londres (2017) e nove Masters 1000, além de nove ATP 500 e 15 ATP 250.

Cinco vitórias em 2021 - Neste início de temporada 2021, Marcelo Melo tem três vitórias, ao lado do romeno Horia Tecau, uma na estreia no Murray River Open (ATP 250) e duas no Australian Open, ambos em Melbourne. Uma vitória ao lado da russa Vera Zvonareva na estreia nas duplas mistas do Grand Slam. E uma vitória com Jean-Julien Rojer na estreia do ATP 250 de Doha.

Em 2020, Melo e Kubot somaram 22 vitórias, na estreia no Australian Open e no ATP 250 de Adelaide, na Austrália, duas no Rio Open, quatro em Acapulco, uma no Masters 1000 de Cincinnati, uma no ATP 500 de Hamburgo, uma na estreia em Roland Garros, três no primeiro ATP 250 e uma no segundo em Colônia, quatro em Viena, duas em Paris e uma no ATP Finals.

Marcelo, 37 anos, e Kubot, 38 anos, formaram parceria desde o início da temporada 2017, encerrada no final de 2020. Antes, jogaram em torneios como o ATP 500 de Viena, em que foram campeões em 2015 e 2016.

Em 2020, Melo e Kubot terminaram como a sétima melhor parceria do ano, com 2.340 pontos. No ranking mundial individual de duplas, pela oitava temporada seguida, Marcelo ficou entre os Top 10. No ano passado, foi décimo. Em 2019, sétimo. Em 2018, nono do mundo, primeiro em 2017 e 2015, oitavo em 2016 e sexto colocado em 2013 e 2014.

O primeiro título de Marcelo em torneios ATP foi em 2007, no Estoril, em Portugal. Tem dois Grand Slam, além de um vice em Londres (2013) e um vice (2018) e duas semifinais no US Open. Marcelo também lidera no número de títulos em Masters 1000. Em Xangai 2018 chegou ao nono, depois de ganhar Xangai (2013 e 2015), Paris (2015 e 2017), Toronto (2016), Cincinnati (2016), Miami (2017) e Madri (2017).

Temporada 2020

Título
ATP 500 - Acapulco (México), rápida
ATP 500 - Viena (Áustria), rápida

Vice-campeonato
ATP 250 - Colônia (Alemanha), rápida

Temporada 2019

Título
ATP 250 – Winston-Salem (EUA), rápida

Vice-campeonato
Masters 1000 – Indian Wells (EUA), rápida
ATP 500 - Halle (Alemanha), grama
ATP 500 - Beijing (China), rápida
Masters 1000 - Xangai (China), rápida
ATP 500 - Viena (Áustria), rápida

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